Será que a sua empresa tem líderes demais?

Sílvia Roscoe

A história é conhecida:

Mais uma crise econômica e você terá que fazer uma redução de pessoal!

O problema é que, para você, que está na direção da empresa, é mais fácil pensar em redução de pessoas com as quais não se relaciona com frequência do que pensar em redução de pessoas próximas.

É compreensível, você sabe o quão difícil foi selecionar e formar aqueles líderes. Sabe também que não é fácil encontrar pessoas como as de sua equipe no mercado. Sabe que a amizade ou coleguismo em que você tanto investiu, pode ir por água abaixo, se dispensar essas pessoas. Você sabe o quanto este emprego é importante para elas e para suas famílias.

Então o que você faz?

Pede a cada um dos líderes uma redução de 20% a 30% no seu “quadro de pessoal”.

Não pensa em alterar a estrutura de liderança da empresa. Não pensa em redesenho de processos. Não pensa em transformação digital. As medidas precisam ser urgentes!

Se a crise é pontual, está tudo bem! Daqui a pouco, você contratará novas pessoas para retomar o ritmo anterior.

Se é uma crise de médio, longo prazo, a anomalia está criada:

“Muito cacique para pouco índio!”

Os líderes começam a trombar uns nos outros.

Inventam serviços para justificar sua presença.

Sobrecarregam as equipes com ordens desencontradas.

Geram improdutividade, sobrecarga de trabalho e sensação de frustração em todos.

Você já viu isso ocorrer? O que acredita que possa ser feito para evitar que essa história se repita?

Sílvia Roscoe

Profissional com mais de 30 anos de experiência corporativa. Atuação em Gestão de RH, Desenvolvimento de Lideranças, Treinamento, Coaching e Mentoria. Atualmente dedica-se à Coaching, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Faz também trabalhos de Intervenção Cognitiva, Acompanhamento de Pessoal e Integração de Equipes.

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